sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Os antepassados de Francisco de Oliveira (Vila Nova de Gaia, 1739 - Viamão, 1832)




A trajetória de Francisco de Oliveira

Francisco de Oliveira e sua esposa Francisca Mariana incluem-se entre os casais açorianos que migraram para o Rio Grande do Sul ao longo do grande fluxo migratório açoriano em direção ao Sul do Brasil durante o século XVIII. O casal chegou aos campos meridionais do Brasil um pouco tardiamente (em meados da década de 1780). Curiosamente, apesar de Francisco de Oliveira ter vindo entre o contingente de famílias açorianas, ele não é de fato um açoriano de nascimento.
Oriundo de uma família de ceramistas, fabricantes de panelas, Francisco de Oliveira nasce no bairro de Coimbrões - tradicional reduto dos artífices de louça preta - na freguesia de Santa Marinha, em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, em 4 de abril de 1739, sendo batizado no dia 12 do mesmo mês e ano.
Parte ainda jovem de sua aldeia natal para os Açores e, na Ilha Terceira, casa-se a primeira vez com Josefa Mariana a 30 de maio de 1776, na Freguesia de São Pedro (ela, então, viúva de Matheus Machado, sepultado no Hospital Real de Todos os Santos de Lisboa). A esposa morre em 20 de julho de 1784, sem que, ao que se sabe, tenham tido filhos. Um mês após a morte da esposa, nasce seu primeiro filho, Francisco Domingues de Oliveira (n. 12.8.1784, b. 3.9.1784), fruto de uma relação extraconjugal com uma moça que lhe é 27 anos mais nova e com quem viria a se casar dois meses após o nascimento do primogênito, a 27 de outubro de 1784: Francisca Mariana, nascida a 27 de abril de 1766 em São Pedro, Ilha Terceira (filha de José Machado Lourenço e de Rosa Francisca Leonarda, descendente de velhas famílias da ilha, tendo sua varonia num Baltazar Martins Pereira que vivia em meados do séc XVI na Terceira).
Já então com dois filhos pequenos, aventura-se ao mar uma vez mais e migra com sua família para o Rio Grande do Sul entre 1785 e 1788. Seu terceiro filho nasce em 1788, em Viamão/RS. O casal terá 14 filhos, o último já nascendo no avançado ano de 1808. Francisco de Oliveira e sua família passam o resto de suas vidas nos Campos de Viamão, onde será proprietário de terras, assim como seus descendentes.
Francisco de Oliveira sobrevive alguns meses à esposa, que morre com 66 anos, em 12 de julho de 1832. Morre ele em 11 de novembro de 1832, quase centenário, apesar do exagero de registro de seu óbito: "na idade de cento e doze ano", segundo lá consta. Acompanhado da Irmandade das Almas, é sepultado na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Viamão.
Ao menos seis de seus filhos deixarão descendência. Dois filhos de Francisco de Oliveira e Francisca Mariana são meus antepassados (paterno e materno) e é dele o Oliveira que carrego como sobrenome materno. Em um futuro post abordaremos a descendência de Francisco de Oliveira e Francisca Mariana. Passamos, a seguir, a apresentar sua ascendência.

Rua dos Oleiros, no bairro onde nasceu Francisco de Oliveira. Imagem do blog: Gaia Revelada

Os antepassados

Os antepassados que consegui apurar a partir dos registros de Vila Nova de Gaia, nas freguesias de Santa Marinha e freguesias vizinhas são os que seguem:

Gráfico Ahnentafel para Francisco de Oliveira

 

Primeira Geração

 

1. Francisco de Oliveira nasceu em 4 abril 1739 em Vila Nova de Santa Maria de Gaia, Porto (PT) e foi batizado em 12 abril 1739 em Vila Nova de Santa Maria de Gaia, Porto (PT). Ele faleceu em 11 novembro 1832 em Viamão.

 

Padrinhos: Antonio, solteiro, filho de Domingas Gonçalves, viúva, moradora no lugar de Coimbrões e Maria solteira filha de Domingos Gonçalves da freguesia de Santa Maria Madalena.

Obs.: o padrinho é seu tio materno.

 

Faleceu de moléstia pela avançada idade. Nat. da cidade do Porto, Reino de Portugal, na idade de cento e doze anos.Não recebeu sacramento, porque não procuraram. Foi recomendado e acompanhado por mim e pela irmandade das Almas, sepultado no cemitério e se lhe fizeram os sufrágios de costume.

 

Francisco casou-se com Josefa Mariana em 30 maio 1776 em São Pedro, Angra do Heroismo, Ilha Terceira. Josefa nasceu cerca de 1739. Ela faleceu em 20 julho 1784 em São Pedro, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira e foi sepultada em Igreja de São Pedro. Casou-se também com Francisca Mariana em 25 de outubro de 1784 em São Pedro, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira. Francisca nasceu em 27 de abril de 1766, em São Pedro, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira e faleceu em Viamão/RS em 12 de julho de 1832. 

 

 

Segunda Geração

 

2. Francisco de Oliveira nasceu em 25 novembro 1694 em Vila Nova de Santa Maria de Gaia, Porto (PT) e foi batizado em 28 novembro 1694 em Vila Nova de Gaia (Santa Marinha), Porto. Ele faleceu em 15 abril 1743 em Vila Nova de Gaia (Santa Marinha), Porto. Francisco casou-se com Maria Domingues em 17 outubro 1717 em Vila Nova de Gaia (Santa Marinha), Porto.

 

Fabricante de panelas, de Coimbrões. 

 

Batismo:

Francisco filho de Manuel Fernandes, alfaiate e de sua mulher Maria Pereira, de Coimbrões.

Padrinhos:

Francisco, solteiro, filho de Francisco Gonçalves e madrinha Maria, solteira, filha de Cristina Jovim, todos de Coimbrões.

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É padrinho (ainda solteiro) de:

Francisco, filho de Manuel Fernandes, oleiro e de sua mulher Maria dos Santos, da aldeia de Coimbrões. n. 12.3.1714. b. 14.3.1714. Padrinhos: Francisco de Oliveira, solteiro, filho de Maria Pereira, viuva, e Maria de Sousa, solteira, filha de Manuel Pereira de Sousa*, de Coimbrões.

 

Óbito:

Faleceu da vida presente com todos os sacramentos Francisco de Oliveira, casado com Maria Domingues,moradora no lugar de Coimbrões desta freguesia, fez testamento no qual ordenou que seu corpo fosse amortalhado em o hábito de Santo Antônio e acompanhariam até a sepultura nove padres e que todos os nove padres lhe diriam uma missa cada um, e ordenou mais que seu corpo fosse sepultado dentro da Igreja de Santa Marinha, e que lhe mandassem fazer três ofícios de nove padres cada um e que se lhe mandasse dizer 40 missas no altar do Santíssimo Sacramento desta freguesia e que enquanto sua mulher fosse viva lhe mandasse dizer as três missas de Natal e deixou por sua universal herdeira e testamenteira a sua mulher Maria Domingues e foi sepultado nesta Igreja de Santa Marinha de Vila Nova de Gaia.

 

3. Maria Domingues nasceu em 5 abril 1698 em Coimbrões, Vila Nova de Santa Maria de Gaia, Porto (PT) e foi batizada em 6 abril 1698 em Vila Nova de Gaia (Santa Marinha), Porto .

 

Batismo:

Maria filha de Antonio Domingues e de sua mulher Domingas Gonçalves de Coimbrões.

Padrinhos:

Manuel Domingues, casado

Luzia Domingues mulher de Domingos Rodrigues, todos de Coimbrões.

 

É madrinha, ainda solteira, de:

 

-Domingos, filhos de Antonio Domingues e sm Brigida Antonia, de Coimbrões.

n. 14.10.1714.

Padrinhos:

Domingos, solteiro, filho de Antonio Fernandes

MARIA, solteira, filha de Antonio Domingues, todos de Coimbrões.

 

-Manuel, filho de Antonio Gonçalves e de sm Helena Antonia, de Coimbrões

n. 8.7.1713. b. 9.7.1713.

Padrinhos:

Manuel Gonçalves, casado

MARIA, solteira, filha de Antonio Domingues, todos de Coimbrões.

 

 

Terceira Geração

 

4. Manuel Fernandes , o Valladares nasceu em Freg. de Salvador de Valladares, Vila Nova de Gaia. Ele faleceu em 25 novembro 1699 em Vila Nova de Gaia (Santa Marinha), Porto. Manuel casou-se com Maria Pereira em 18 fevereiro 1683 em Santa Marinha, Vila Nova de Gaia, Porto.

 

Manuel Fernandes, o avô paterno de Francisco de Oliveira, tinha por alcunha "o Valladares" (em referência à sua freguesia de origem). No batismo do filho Francisco é dito alfaiate. Mais tarde, adota o ofício de fabricante de panelas (como indicam os batismos dos filhos mais novos).

 

Casamento:

Casamento de "Manuel Fernandes e Maria Pereira de Coimbrões"

"Manoel Fernandes e Maria Pereyra de Coimbrãos foram recebidos in

facie ecclia na forma do Sagrado Concil Trid., e Const. do Bispado aos dezoito

dias do mes de fevereyro de 1683 @. Foram t.as Balthezar Domingues

Manoel Domingues e outro Manoel Domingues todos de Coimbrãos

e outras e por verdade fiz este termo q. assiney."

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Óbito:

Aos vinte esinco dias do mez de Novembro de mil eseis centos enoventa e

nove annos falleceu da vida prezente com todos os sacram.tos M.el Frz o Valla-

dares não fez testam.to pq era homem pobre. foi sepultado no adro desta Ig.ra

de S.ta Marinha de Villa Nova. sua m.er M.a Pr.a lhe ha defazer os bens da Al-

ma conforme sua possibilid.de; e por verdade fiz este asento que assinei.

O Pe. Roque da Sylva Ribeiro

 

5. Maria Pereira nasceu em Coimbrões, Vila Nova de Gaia. Ela faleceu em 20 setembro 1726 em Vila Nova de Gaia (Santa Marinha), Porto.

 

A avó paterna de Francisco de Oliveira é encontrada no estado de viúva a trabalhar como moleira e a morar em uma azenha na Quinta do Estado, com a filha Isabelinha, que aparece sendo madrinha de uma criança quando solteira e que se casa com o também moleiro Manuel Alvares, morador na mesma quinta. 


Ao fim da vida, Maria Pereira era caseira da Quinta, como consta de seu óbito:

Óbito:

20.9.1726

Maria Pereira, viuva caseira da Quinta do Estado.

Sua filha Maria, solteira, é obrigada às missas.

A quinta do Estado ou Quinta da Devesa pertenceu aos Condes da Devesa. Atualmente compõe o

Parque da Quinta do Conde das Devesas.

 

6. Antonio Domingues nasceu em Coimbrões, Vila Nova de Gaia. Ele faleceu em 28 dezembro 1725 em Vila Nova de Gaia (Santa Marinha), Porto. Antonio casou-se com Domingas Gonçalves.

Da aldeia de Coimbrões, o avô materno de Francisco de Oliveira faleceu sem testamento, sepultado na Igreja de Santa Marinha.

 

7. Domingas Gonçalves nasceu em Freg. de Salvador de Perosinho, Vila Nova de Gaia. Ela faleceu em 9 fevereiro 1749 em Vila Nova de Gaia (Santa Marinha), Porto.

 

A avó materna de Francisco de Oliveira era natural de Sirgueiros (lugar que atualmente é uma rua), freguesia de Perosinho, em Vila Nova de Gaia, Porto (conforme informação do casamento da filhaJoana).

Natural da freguesia de Perozinho, Izento de Grijó, e moradora em Coimbrões (conforme casamento do filho Antonio, em

1741).

Domingas morre em Coimbrões, conforme regista seu óbito: 09.02.1749 - Domingas Gonçalves, viúva, mãe de Domingos Gonçalves, morador no lugar de Comibroes.

O nome dos pais de Dmingas Gonçalves aparece no segundo e tardio casamento do filho Manuel, em que já são citados os avós nos registros.

 

 

Quarta Geração

 

12. Pedro Domingues casou-se com Catarina Domingues.

Desta freg. de Coimbrões.

 

13. Catarina Domingues.

Desta freg. de Coimbrões.

 

14. Simão Gonçalves casou-se com Maria Gonçalves.

Do lugar de Sirgueiros, freguesia de Perosinha.

 

15. Maria Gonçalves.

Do lugar de Sirgueiros, freguesia de Perosinha.









Solar da Quinta da Devesa.  Imagem do blog: Gaia Revelada


Fontes:
Arquivo Distrital do Porto, Registros de Batismos, Casamentos e Óbitos da Freguesias de Santa Marinha, Vila Nova de Gaia.
Centro de Conhecimento dos Açores, Registros de Batismos, Casamentos e Óbitos da freguesia de São Pedro, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira.
Curia Metropolitana de Porto Alegre, Registros de Batismos, Casamentos e Óbitos da Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão.

Sobre a tradicional fabricação de louça preta de Vila Nova de Gaia, ver:
Gaia Revelada: a Fábrica de Cerâmica das Devesas


Sobre o Parque da Quinta dos Condes da Devesa:
Gaia Revelada: O Parque da Quinta das Devesas

As fotos que ilustram o post são oriundas do blog citado.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Antepassados de Antônio Dias Manso

Algumas hipóteses a partir dos registros de Valongo, Porto.

Antonio Dias Manso, português da freguesia de Valongo (São Mamede), no Porto, declara no seu processo de matrimônio (Habilitação Matrimonial, Cúria Metropolitana de Porto Alegre, 1755, 16, 2, AJM), em 1755, que na idade de 16 anos saíra da casa de seus pais para estas partes do Brasil, e logo que desembarcara no Rio de Janeiro passara para os Campos de Viamão, RS onde era morador há 6 anos, trabalhando no seu ofício de ferreiro. Filho de Antonio Dias Manso e Ana Alves, casa-se em Viamão com Ana Maria de Oliveira (b. 10.2.1737 na Sé do Rio de Janeiro, filha de Tomás de Sousa Sardinha e de Páscoa Maciel de Figueiredo) em 20 de setembro de 1755 e tem na vila de Viamão ao menos 12 filhos com a primeira esposa. Viúvo em 1778, casa-se com a (também viúva) Maria Joaquina em 1795 e tem ao menos mais cinco filhos (agradeço ao genealogista Mauro Esteves pela lembrança do segundo casamento de Antonio e por nos informar da existência do quinto filho, natimorto, deste casamento). Sua descendência conta-se nos milhares, espalhados pelo território gaúcho já nas primeiras gerações da família. Antonio Dias Manso morre em Rio Grande, em 1810, com inventário em Estreito no ano de 1814 (vide Fontes, ao final deste).
Voltaremos à sua geração em outra oportunidade. A postagem presente dedica-se ao que conseguimos descobrir sobre seus antepassados.
Não encontramos o casamento de Antonio Dias Manso (pai) e Ana Alves em São Mamede de Valongo, mas registramos filhos batizados na freguesia:
-Josefa, nascida em 19 de março de 1725, batizada em 25 de março do mesmo ano, tendo como padrinhos João Gonçalves Brites e Maria Marques. Testemunhas Francisco da Cruz e Agostinho Bernardes.
-Teresa, nascida em 2 de agosto de 1729, batizada em 7 de agosto do mesmo ano.
Possivelmente, Ana Alves é natural de outra freguesia e por lá casaram-se. Possível também que o nosso Antônio tenha sido batizado por lá, já que em São Mamede não encontramos seu batismo. Não conseguimos seguir os antepassados de Ana Alves, devendo-se ainda pesquisar as demais freguesias de Valongo para uma possível descoberta do casamento em outra freguesia. Entretanto, a partir dos registros de batismos das duas filhas descobrimos que Antonio Dias Manso é dito "o moço", o que indica que seria filho de outro de mesmo nome (hipótese menos provável, mas não totalmente descartável, é que seria um sobrinho de outro de mesmo nome).
O único Antonio Dias Manso que encontramos em São Mamede é aquele que se casa em 24 de janeiro de 1702 com Maria Lopes, falecida em 26 de julho de 1720 em São Mamede. A partir do casal, tomando-os como os avós daquele que veio para o Brasil, pais do "moço", traçamos então algumas gerações desta família, e é o que seguirá logo abaixo. Como curiosidade desta ascendência é a continuidade das chamadas "profissões mecânicas" na família do nosso ferreiro: albardeiros, almocreves, carpinteiros.

 
Gráfico Ahnentafel para Antônio Dias Manso , o moço


Primeira Geração

1. Antônio Dias Manso , o moço.

Antônio casou-se com Anna Alves.



Segunda Geração

2. Antonio Dias Manso nasceu em 8 abril 1672 em Valongo, Valongo e foi batizado em 12 abril 1672 em Valongo, Valongo. Ele casou-se com Maria Lopes  em 24 janeiro 1702 em Valongo (São Mamede), Porto, Portugal.

"Nasceu no dia 8 de abril, dia de São Dionizio."
Padrinhos: João Loureiro e sua mulher Catarina da Fonseca.
(João Loureiro casado em 17.08.1659 com Catarina da Fonseca)
(fl. 51v)

testemunhas do seu casamento com Maria Lopes:
Agostinho Marques e Gonçalo João


3. Maria Lopes faleceu em 26 julho 1720 em Valongo, Valongo.

Maria Lopes mulher de Antonio Dias manço
faleceu da vida presente aos vinte e seis dias
do mes de julho do ano de mil e setecentos e
vinte e na infermidade de que morreu
recebeu todos os sacramentos e foi sepultada
dentro desta Igreja teve oficio de corpo
prezente de des padres fez testamento
e legou as ofertas costumadas



Terceira Geração

4. Manoel João, o Manso faleceu antes 1702. Ele casou-se com Anna Luis em 27 maio 1658 em Valongo (São Mamede), Porto, Portugal.
Obs: temos aqui a origem da alcunha transformada em sobrenome.


5. Anna Luis, da Portella.

Da rua da Portella (casamento)

Ana Luiz da Portela (batismo do filho Manoel).


6. Antonio Lopes casou-se com Maria André em 30 abril 1659 em Valongo (São Mamede), Porto, Portugal.

7. Maria André.





Quarta Geração

8. João André nasceu em Aldeia de São Jomil, Freg. São Martinho do Campo, Santo Tirso, Porto. Ele casou-se com Maria Belchior em 9 julho 1617 em Valongo (São Mamede), Porto, Portugal.

Dispensados do quarto grau de consanguinidade:
"diespensa de quarto grau de afinidade, digo sanguinidade"

testemunhas do casamento:
Baltazar Pires. ferrador
Francisco Gar(?), cirurgião
Matheus de Paiva. tratante
Antonio Gonçalves. o tarrio (?)

9. Maria Belchior.

10. Sebastião Dias, almocreve, nasceu em 2 agosto 1601 em Valongo (São Mamede), Porto, Portugal e foi batizado em 5 agosto 1601 em Valongo (São Mamede), Porto, Portugal. Ele casou-se com Maria Luis em 26 agosto 1624 em Valongo (São Mamede), Porto, Portugal.

De profissão almocreve.



11. Maria Luis foi batizada em 4 janeiro 1601 em Valongo (São Mamede), Porto, Portugal .

12. Antonio Gaspar, albardeiro nasceu em São Pedro da Sobreira, Paredes, Porto.. Ele casou-se com Domingas Lopes.

De profissão albardeiro (fabricante de selas).



13. Domingas Lopes.

14. André Gonçalves casou-se com Maria Gonçalves em 9 julho 1645 em Valongo (São Mamede), Porto, Portugal.

15. Maria Gonçalves.





Quinta Geração

16. André Fernandes casou-se com Domingas Gonçalves.

17. Domingas Gonçalves.

18. Belchior Pires nasceu em São Vicente de Alfena. Ele casou-se com Antônia Gonçalves em 20 maio 1594 em Valongo (São Mamede), Porto, Portugal.

19. Antônia Gonçalves.

20. Sebastião Dias , o velho nasceu em Valongo, Valongo. Ele casou-se com Maria Duarte em 15 maio 1597 em Valongo (São Mamede), Porto, Portugal.

De profissão carpinteiro


21. Maria Duarte nasceu em Valongo, Valongo.

22. Luis Francisco casou-se com Maria Gonçaves em 1599/1600 em Valongo (São Mamede), Porto, Portugal.

23. Maria Gonçaves.

24. Gaspar Gonçalves casou-se com Beatriz Gonçalves.

25. Beatriz Gonçalves.

26. Gonçalo Lopes casou-se com Ana André em 31 janeiro 1599 em Valongo (São Mamede), Porto, Portugal.

De profissão carpinteiro


27. Ana André.

28. Antônio Gonçalves , o branco casou-se com Francisca Manuel em 15 novembro 1599 em Valongo (São Mamede), Porto, Portugal.

29. Francisca Manuel.

30. Salvador Gonçalves casou-se com Maria André.

31. Maria André.





Sexta Geração

36. Pedro Pires casou-se com Inês Anes.

37. Inês Anes.

38. Gonçalo Gonçalves , o broa casou-se com Maria Pires.

39. Maria Pires.

40. Frutuoso Dias nasceu em Valongo, Valongo. Ele casou-se com Grácia Dias.

http://geneall.net/pt/nome/1499707/frutuoso-dias/


41. Grácia Dias nasceu em Valongo, Valongo.

http://geneall.net/pt/nome/1499992/gracia-dias/


42. Baltasar Fernandes nasceu em Valongo, Valongo. Ele casou-se com Grimanesa Duarte.

De profissão sapateiro


43. Grimanesa Duarte nasceu em Valongo, Valongo.

44. Francisco Antônio casou-se com Isabel Brás.

De profissão vendeiro.


45. Isabel Brás.

46. Adão Gonçaves casou-se com Maria André.

47. Maria André.

ou Ana André.


54. André Manuel casou-se com Antônia Pires.

55. Antônia Pires.


Fontes:
Registros de batismos, casamentos e óbitos da freguesia de São Mamede de Valongo, Porto.
Habilitações Matrimoniais, Cúria Metropolitana de Porto Alegre.
Registros de batismos, casamentos e óbitos da freguesia de Viamão, Rio Grande do Sul.

Os antepassados de Domingos de Sousa Rocha e a origem da família Sousa Rocha de Viamão

A família Sousa Rocha, especialmente localizada em Viamão, mas também com ramificações em outras cidades, como São Borja, tem como seu patri...